Nesta sexta-feira de confronto com nossos "patrícios", deixo aqui uns versos de Florbela Espanca:
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume casto d’açucenas
Escreve-me! Há tanto, há tanto tempo
Que te não vejo, amor! Meu coração
Morreu já, e no mundo aos pobres mortos
Ninguém nega uma frase d’oração!
“Amo-te!”Cinco letras pequeninas,
Folhas leves e tenras de boninas,
Um poema d’amor e felicidade!
Não queres mandar-me esta palavra apenas?
Olha, manda então…brandas…serenas…
Cinco pétalas roxas de saudade…
1 comentários:
Q lindo esse poema!
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