sexta-feira, 21 de maio de 2010

30 anos


Até domingo, poderemos matar as saudades do Pac-Man (por onde andará o meu Atari). Para marcar os 30 anos do jogo, o Google ilustrou sua página inicial de buscas com uma nova versão do "caçador de fantasminhas". O melhor de tudo é que não se trata de uma imagem estática. É possível interagir, passar de fase e lembrar dos saudosos anos 80.

Um brinde à precipitação

Infelizmente, antibióticos me impediram de comemorar com uma Quilmes gelada a conquista da vaga à semifinal da Libertadores. Aliás, em uma fria entraram os nuestros hermanos que açodadamente lançaram sinalizadores atrás do gol de Orión. Talvez o propósito não fosse unicamente comemorar a iminente vitória. Quando a fumaça tomou conta daquela parte do campo, pensei que tratava-se de uma estratégia para atrapalhar ainda mais o ataque do Inter, que até aquele momento não tinha representado perigo. Chegamos a comentar, aqui em casa, como seria irônico se o  colorado conseguisse naquela fumaceira acabar com a festa argentina. Dito e feito. Giuliano esfumaçou a arrogância adversária. SALUD!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sabor de infância

Neste dia de renguear cusco, com uma chuva fininha lambuzando os vidros, me recolho às boas lembranças da infância. Recordei-me de quando minha mãe me buscava na creche Gato de Botas, na Avenida São Pedro, e da felicidade de voltar para casa. No caminho, sempre fazíamos uma parada estratégica na padaria. E lá estava exposta a maior de todas as tentações, pelo menos para uma criança. Aquele sorriso de dentes coloridos...Expostos no balcão, onde seriam pagos os pães e o leite, eram oferecidos os pacotes de Mini Chicletes. A mercadoria era exibida na prateleira mais baixa, justamente aquela que pequeninos olhos podiam alcançar.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Mascote

Em tempos de Copa do Mundo, apresento aqui a mascote desse blog. Na verdade, a Tuti, essa criatura verdinha que te observa, caro leitor, é a responsável por essa empreitada virtual. Antes desse pequeno réptil passar uma temporada em minha casa, jamais pensei em compartilhar minhas histórias com internautas mundo afora. Me contentava em despejar meus causos sobre amigos, familiares e colegas de trabalho. A partir de agora, darei uma folga para essa turma.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O resto é silêncio

Quando conduziram Ivone de sua casa para a ambulância, ela levava consigo a roupa do corpo e seus calçados. Nada mais. Não esboçou resistência e nem sequer desconfiou que a delatora fora a vizinha de porta. Ficou satisfeita apenas por não estar descalça. À noite, no quarto compartilhado com os outros pacientes, deitou-se com os cadarços amarrados aos cabelos. Despertaria, sem dúvida, se tentassem roubar-lhe o último bem. Naquela emaranhado, cabia-lhe da fronha a terça parte. O resto, a imensidão do travesseiro, era ocupado pelo par de sapatos. A cama, àquela hora, era o jazigo de sua loucura.

Texto escrito em 2007 para a Revista i!

No ar

Embora ainda esteja em fase de testes, entra no ar nesta manhã gelada de outono o Tri Bizarro. O objetivo desse blog é reunir histórias pitorescas do cotidiano, contos e curiosidades. Divirtam-se.