sábado, 26 de novembro de 2011

Experiências

A foto acima não foi feita após cinco garrafas de vinhos, mas bem que parece.

1 ano inativo


Faz um ano que o blog está às moscas. Decidi voltar a atualizá-lo ao dar uma espiada no From me to you. Adorei as fotos e a economia de palavras. Tenho uma quantidade considerável de imagens guardadas em HDs em fundos de gaveta. Vou trazê-las à tona. O Tri Bizarro volta à vida!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cadavre Exquis



Assisti novamente ao filme Noiva Cadáver, de Tim Burton, e mais uma vez fiquei encantada com esse longa-metragem feito em stop motion. Curiosa em saber quais são os novos projetos do cineasta, deparei-me com um conto, iniciado por Burton, e que vem tomando forma graças às intervenções de centenas de internautas. A história, Cadavre Exquis, está sendo teclada por muitas mãos. Cada participante pode ter seu trecho de 140 caracteres (tweet) escolhido para compor a trama. Torne-se co-autor desse projeto Tribizarro.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Up And Coming Tour - Banda em fuga




Não tive o privilégio de ver o show de Paul McCartney em Porto Alegre. Pela TV, conferi hoje à noite os melhores momentos da apresentação de São Paulo. Fiquei encantada com a simpatia e disposição do eterno beatle. Para conferir mais músicas do astro inglês, entrei no Youtube e tive uma agradável surpresa ao acessar o canal oficial do cantor. Lá foi postado um vídeo com um breve olhar da equipe de produção sobre os fãs gaúchos e sobre Porto Alegre. Vale a pena conferir. No vídeo, você quase não vê Paul, mas terá a oportunidade de observar o frenesi que sua presença provocoucou.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

LibertaDORES 2010

Alívio




Assim como no jogo no México, o Inter começou perdendo, mas felizmente Rafael Sobis estava lá, um leve toque com a ponta da chuteira mudou o rumo da partida e da história do Internacional.


Segue abaixo trecho extraído de matéria do G1, de Alexandre Alliatti e Richard Souza. Assim se inicia a notícia da vitória:

Campeão da América. Campeão do mundo. Campeão de tudo. E agora campeão da América de novo. Campeão de tudo e mais um pouco. Campeão de tudo que existe e um tanto mais. Campeão, campeão e campeão! Mil vezes campeão! Não foi apenas em um jogo de futebol que o Inter venceu o Chivas por 3 a 2 e virou bicampeão da Libertadores. Foi em uma cerimônia muito superior: uma celebração do coloradismo, um ritual de entrada na maturidade dos gigantes do futebol mundial. Não termina mais aquilo que começou em 2006. Não tem mais fim. O Inter é campeão! De novo!
 
Abaixo o trecho final. Não dá para negar que eles têm uma certa quedinha pelo Inter.


Inter fez mais um. Sabe por quê? Porque essa final tinha que ter um gol de Giuliano. E tinha que ser no final. Tinha que ser! Predestinado. Foi o sexto gol do meia em uma Libertadores toda dele, toda do Inter, toda dos colorados. Os mexicanos, com Araujo, ainda fizeram o segundo. Pouco importa. Que venha o Mundial!


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sou interno de um hospício

Admito: sou interno de um hospício. Com essa frase Günter Grass, dá inicio ao seu fantástico O Tambor. Em 2009, fui seduzida pela trajetória de Oscar Matzerath e seus múltiplos talentos, contidos em um corpo diminuto e disforme, assim como o seu caráter.

"...a partir de meu terceiro aniversário, não cresci um dedo a mais; estacionei nos três anos, mas também como uma tríplice sabedoria: superado no tamanho por todos os adultos, mas tão superior a eles; sem querer medir minha sombra com a deles, mas interior e exteriormente já acabado, enquanto eles, mesmo em idade avançada, continuavam se infernizando a propósito de seu desenvolvimento; compreendendo o que os outros somente logram com a experiência e frequentemente a duras penas; sem precisar mudar ano após ano os sapatos e calças para demonstrar que algo crescia".

Quando li a obra de Grass tive muita vontade de estudá-la mais afundo, especialmente o estilo narrativo adotado pelo autor, ora na primeira pessoa, ora na terceira. Na semana passada, buscando algumas dissertações e teses sobre cinema me deparei com um trabalho sobre o livro e sua adaptação ao cinema, de Volker Schlondörff. Em uma primeira olhada, pareceu-me um estudo muito interessante. Deixo aqui o link de Estratégias narrativas em O tambor: o diálogo entre a literatura e o cinema, de Elisandra de Souza Pedro.

Lembro-me que, quando criança, um pouco maior que o pequeno Oscar, ouvi meus pais conversando sobre um filme que contava a história de um menino que não crescia. Na ocasião, temi que algo semelhante ocorresse comigo. Hoje, com quase 30 anos e não muito grande, me divirto ao ler as palavra de Oscar: "Trinta anos é uma boa idade para o sedentário: ou então, me deixo pregar, me afundo no mundo, só porque tenho trinta anos, e desempenho o messias que insistem em ver em mim, e, contra minha própria convicção, faço de meu tambor mais o que ele é: converto-me em símbolo, fundo uma seita, um partido ou ao menos uma loja maçônica".